Interessante ver que as repercussões sobre a aprovação do novo Código Florestal vão além do território brasileiro. No exterior, ONGs sinalizam para algo que já vem sendo criticado por aqui, a falta de prioridade do governo Dilma com relação à questão ambiental.

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Em solo tupiniquim, Dilma dá sinais de que vai vetar alguns pontos da matéria. CLIQUE AQUI e veja. Resta esperar e torcer.

Após a desastrosa aprovação do Código Florestal, ONGs ambientalistas se mobilizam em prol do veto da presidenta Dilma.
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A votação do Código Florestal foi adiada para esta 4a feira. Após impasse e receio de ir para o voto a voto, os líderes acordaram adiar a votação.

De um lado, há inconsistências regimentais, pois o relator alterou artigos que já haviam sido aprovados na Câmara e no Senado. Um exemplo claro é a questão das APPs. O relator não pode retirar a definição das áreas a serem estabelecidas nas APPs, como o fez em seu relatório.

Além destes impasses, há conflitos de posicionamentos. A bancada do PT recebeu apoio do PV e PSOL. Estes partidos entendem que o relatório de Paulo Piau é ainda pior que o aprovado no Senado. Logo, preferem que a Câmara aprove o relatório do Senado. O problema é saber como os demais partidos vão se posicionar na votação. Sabe-se que o PMDB vai votar a favor do relatório de Paulo Piau.

Tenta-se na manhã desta 4a feira costurar um acordo antes da votação....

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Pelo visto a votação do Código Florestal será voto a voto. Um possível acordo político será difícil de ser costurado.

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Rolou pelo Brasil diversas mobilizações contrárias às alterações no Código Florestal. CLIQUE AQUI e veja.

De um lado espera-se conseguir minimizar o retrocesso na votação da matéria no Congresso Nacional e, de outro, sensibilizar a presidenta Dilma para vetar alguns destes pontos.

Marcado para ser votado amanhã no Congresso, a matéria é polêmica e não há consenso nem entre a base do governo. O líder do PT já sinalizou não estar de acordo com o relatório do deputado Paulo Piau e que a bancada poderá obstruir a votação. CLIQUE AQUI e leia.

Lambança é como pode ser classifcada a atitude do relator do Código Florestal na Câmara, o deputado Paulo Piau (ruralista). Simplesmente decidiu retirar os índices que demarcam as áreas de APP (as faixas de APP conforme a largura do rio). Deixou em aberto alegando que não tem como definir nem alterar e que isso será feito depois via MP ou via SISNAMA. Na prática, a estratégia dele é gerar anistia e deixar o item sem regulamentação clara, empurrando para os Estados esta definição. Prato cheio para ruralistas...CLIQUE AQUI e leia.

A mídia já reconhece que o texto de Piau é pró-ruralistas. CLIQUE AQUI e veja. Tudo indica que se os ruralistas ganharem na votação no plenário, caberá à Dilma vetar alguns pontos mais problemáticos da matéria, como este da APP.

O grande debate entre ambientalistas, organizações e movimentos hoje no Brasil diz respeito ao retrocesso na política ambiental brasileira.

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O deputado Paulo Piau, relator do Código Florestal na Câmara, adiou a entrega do seu relatório. Diz que falta consenso entre os líderes sobre dois pontos. CLIQUE AQUI e veja quais são. Ex-relator do Código, o atual ministro do esporte, Aldo Rebelo, desembarca amanhã em Campo Grande para ser homenageado pelo agronegócio. CLIQUE AQUI e leia. Curioso, pois esta agenda não tem nada a ver com sua atuação função de ministro do esporte. Esta homenagem é apenas uma pontinha do que ele deve ter faturado relatando o processo do Código Florestal....

Enquanto isso, debates preparatórios da Rio+20 evidenciam o clima tenso que há entre PNUMA, o governo brasileiro e a sociedade civil. De um lado o embrólio do Código Florestal gera desconforto ao Brasil, de outro, espera-se mais ousadia do governo brasileiro na condução das negociações. Sinceramente, algo pouco provável na atual conjuntura política brasileira. CLIQUE AQUI e saiba mais.

Vale lembrar que a atual ministra Izabella foi mantida no MMA por cumprir um papel estratégico para o projeto desenvolvimentista de Dilma...

Excelente a entrevista do ex-secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco (o Capô), à revista Época. Faz uma análise da conjuntura ambiental, dos dilemas do governo Dilma nesta área e da Rio+20.

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Dilma sinaliza que aceita liberar os pequenos agricultores de recomposição de APPs. Parece pouco em área, mas representa nada menos do que 30% das terras agricultáveis do país.

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Comissão mista de mudanças climáticas é instalada no Congresso Nacional. Será presidida por ex-superintendente do IBAMA de Sergipe, e atual deputado federal por este estado. CLIQUE AQUI e veja.

Rebatendo declarações recentes de Dilma, de que as energias alternativas são "fantasia", estudo norte-americano sinaliza que o Brasil é o 10. país do mundo em investimento em energia limpa. CLIQUE AQUI e leia.